sábado, janeiro 30, 2010

23872

Cadáveres no chão, exposta em guerra
A vida não valendo o pão sequer o vinho,
Caminho em solidão; no vago já me aninho
E o coração guerreiro, agora a paz encerra.

Enquanto desfilar a morte sobre a Terra
Deveras cabe a nós em forma de carinho
Saber o quão é bom chegar bem de mansinho
Deixando para trás, a dor imensa serra.

Quem sabe esta mortalha usada sem clemência
Um dia se transforme e trague a paciência
Na convivência plena ensinamentos vários

Além da complacência a luz guiando os passos,
Aprendo a respeitar do próximo os espaços
Meus aliados são antigos adversários...