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Se queres inda ou não, que faço senão ir
Buscando a minha própria amarga desventura
Nas mãos de quem outrora eu percebera a cura
Somente este vazio estampando o porvir.
Mesquinho descaminho aonde prosseguir
Se enfim a tal desdita em lágrimas perdura,
A noite que me traz uma alma em treva, escura
Deveras já me impele; então devo partir...
Não deixo nem a sombra ou rastro que inda possa
Falar de uma alegria, antigamente nossa
E agora se mostrando em pálida expressão.
Do solo que julgara um fértil, doce abrigo
Encontro esta aridez, deveras não consigo
Sequer saber dos cais que os barcos não terão.
Buscando a minha própria amarga desventura
Nas mãos de quem outrora eu percebera a cura
Somente este vazio estampando o porvir.
Mesquinho descaminho aonde prosseguir
Se enfim a tal desdita em lágrimas perdura,
A noite que me traz uma alma em treva, escura
Deveras já me impele; então devo partir...
Não deixo nem a sombra ou rastro que inda possa
Falar de uma alegria, antigamente nossa
E agora se mostrando em pálida expressão.
Do solo que julgara um fértil, doce abrigo
Encontro esta aridez, deveras não consigo
Sequer saber dos cais que os barcos não terão.
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