domingo, janeiro 31, 2010

23930

Rebrilha em mansidão volátil luz, mas farta
Parábola descreve antes do tombo e queda
E quando no vazio a vida em vão se enreda
A sorte fragilmente a mente já descarta.

O quanto deste sonho a realidade aparta
Na mão que acaricia o olhar jamais se veda
Ruína da emoção, tempo enfim depreda,
Na manga se escondendo a derradeira carta.

Eclode a nebulosa e forma nova estrela,
Aportam-se sutis; as luzes. Ao revê-la
Lembrando-me venal do fogaréu intenso
Incendiando, inglório, arcando com terrores
Jamais eu julgaria antes de recompores;
Mas hoje ao te rever na solidão, eu penso...