24017
Imaginável rota aonde eu poderia
Entranhar o desejo e ter felicidade,
Apenas o não ser em lástimas invade
E nada se refaz, e nada assim se cria,
Eterno transformar, a morte me daria
A vida que da vida, expondo eternidade
Realça o quanto fui e serei na verdade,
Um ser sempre mutante, eterna sincronia.
Mas quando enfim sonego a vida após a vida
Ao me deixar arder em forno crematório
Termino o velho ciclo; sem nada que reflore-o
Jardim de uma existência aborta-se e, perdida
O que já fora outrora uma renovação
Em cinza se transforma e nela, a negação.
Entranhar o desejo e ter felicidade,
Apenas o não ser em lástimas invade
E nada se refaz, e nada assim se cria,
Eterno transformar, a morte me daria
A vida que da vida, expondo eternidade
Realça o quanto fui e serei na verdade,
Um ser sempre mutante, eterna sincronia.
Mas quando enfim sonego a vida após a vida
Ao me deixar arder em forno crematório
Termino o velho ciclo; sem nada que reflore-o
Jardim de uma existência aborta-se e, perdida
O que já fora outrora uma renovação
Em cinza se transforma e nela, a negação.
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