quarta-feira, fevereiro 03, 2010

24081

Um solitário cavaleiro busca
Em noite clara se entregar ao sonho
E quando a fantasia; assim componho
E luz da lua cheia toma e ofusca

Deixando no passado a eterna busca
Um pesadelo expõe um ar medonho
E aos poucos sem ninguém eu já me exponho
À férrea solidão tola e patusca.

Ao procurar, inútil, quem me queira
A derradeira estrela, companheira
Também me abandonado atrás das serras,

E vendo este martírio interminável,
Num ato resoluto e indecifrável
Janela de teu quarto, também cerras...