24090
A flor que ao se murchar nega o verão
Tramando um duro inverno a cada dia,
E enquanto cada sonho desfazia
Apenas frias noites que verão
A sórdida figura da paixão
Aos poucos se perdendo em fantasia,
A noite sem ninguém tanto esvazia
Deixando em teu lugar, a solidão.
E beijo das sarjetas, aguardentes
E peço, pelo menos que tu tentes
Mudar este sarcástico sorriso.
E quando tu vieres, não comentes
O imenso asco que ainda sei que sentes
Do tempo em que me amar fora preciso...
Tramando um duro inverno a cada dia,
E enquanto cada sonho desfazia
Apenas frias noites que verão
A sórdida figura da paixão
Aos poucos se perdendo em fantasia,
A noite sem ninguém tanto esvazia
Deixando em teu lugar, a solidão.
E beijo das sarjetas, aguardentes
E peço, pelo menos que tu tentes
Mudar este sarcástico sorriso.
E quando tu vieres, não comentes
O imenso asco que ainda sei que sentes
Do tempo em que me amar fora preciso...
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