quarta-feira, fevereiro 03, 2010

24100

Qual fora da esperança solta vaga
Que adentra-se na areia e toma a praia,
O amor quando demais nele se espraia
A sorte que desejo e não se apaga,

Aonde se mostrara outrora vaga
Agora com certeza, em luz desmaia,
Alheia ao sofrimento já não caia
Nos erros que cometes nesta plaga.

Não se deixe levar por manso mar,
Pois nele só tormenta há de encontrar,
Uma enganosa face em falsas luzes.

E saiba onde tu pisas; nunca viça
A planta numa areia movediça
À qual sem perceber tu te conduzes...