sexta-feira, fevereiro 05, 2010

24186

Não creio ser possível demover
Aquele que negando uma evidência
Ou alegando ser coincidência
Sonega o que em verdade pode ver.
Assim sendo impossível para um ser
Seguir a vida em paz, sem penitência
Aonde se pudera ter prudência;
Num passo vacilante quer viver?
O verdadeiro fato, mesmo quando
Em face mais diversa se mostrando
Não deve se esconder em falsas luzes,
Senão cada caminho onde tu fores
Invés de ter espinhos, fontes, flores
Somente pedregulhos, medos e urzes.