sexta-feira, fevereiro 05, 2010

24235

Em ares solitários, ermos levo
E deles renovando a cada dia
O quanto de verdade se historia
O tempo se mostrando mais longevo,

E quando à sensatez eu já me atrevo
Sem ter sequer quem saiba ou mesmo guia
O todo traz no bojo a fantasia,
Porém ser bem mais franco agora eu devo.

Há tanto se destrói e se repete
A mesma insensatez feita em confete
Trazendo neste olhar velho disfarce

Na roupa mal vestida e feita às pressas
O quanto que tu sabes; não confessas,
Até que o tempo surja e enfim esgarce...