sábado, fevereiro 06, 2010

24256

A vida sempre foi grande mistério
E nele sem respostas eu prossigo,
Aonde poderia ter abrigo,
Não vejo coerência nem critério
Por mais que a dor aplaque e amanse; espere-o
Verás tranquilamente onde prossigo
Voltando-me deveras ao perigo
Embora queira um rumo mais etéreo.
Navego pela insânia do não ter
E mesmo ainda resta algum poder
A quem se fez apenas turbulência.
E quando encontro alguma sensatez,
Imensa realidade já desfez
O que pensara vida: álgica; vence-a!