terça-feira, fevereiro 09, 2010

24449

Deixando no caminho qualquer rastro
Ainda se permite a luz sombria,
Mas quando me entregando à poesia
A vida passa ter caminho e lastro,
Nas sendas deste encanto já me alastro
E a sorte benfazeja se recria,
Deixando no passado esta agonia,
Os medos e terrores ora castro.
E sinto ser possível a esperança,
Mergulho neste abismo em que se lança
As tramas de um amor maior que tudo,
Por vezes imagino outra quimera,
Aquém do que se quer ou mesmo espera,
Com novo florescer enfim me iludo.