terça-feira, fevereiro 09, 2010

24442

Ternuras que me abrandam e se entornam
Tomando a minha senda em flóreo brilho
Além desta esperança que ora trilho,
As pombas que se foram já retornam,
E quando novamente em sonhos tornam
O que se fez outrora um andarilho
Aos raios desta lua eu me polvilho
E as pratas destes lumes já me adornam,
Viver tal perspectiva e ter nas mãos
Bem mais do que momentos, tolos, vãos
É tudo o que desejo e não alcanço,
Pudera ser feliz e ter por fim
As flores renascendo em meu jardim
E ter após tempestas, tal remanso.