terça-feira, fevereiro 09, 2010

24451

Já não contesto mais a minha sorte
Esqueço da esperança e quedo só,
Aonde se mostrara mesmo o pó
Não vejo sequer luz que me conforte,
E sendo desvairado, assim meu Norte,
Não quero que tu sintas pena ou dó,
Amarro com firmeza cada nó
Buscando esta alegria qual suporte,
Mas tenho que saber o quão vazio
O mundo aonde luto e desafio
Teimando com um dia bem mais calmo,
Ardentes ilusões? Falsas promessas
E quando novamente recomeças
Aí tu não percebes, mas me acalmo.