sexta-feira, fevereiro 12, 2010

24612

A vida me promete não ter pena
Dos erros cometidos em seu nome,
Por isso mesmo quando a fúria eu dome
A sorte se transforma e não acena,
Minha alma frente ao medo se apequena
E tudo se transmuda em medo e fome,
Nos braços se puder, amor me tome
Futuro, a fantasia concatena

E beija as suas fráguas; bebe a fonte
Por mais que noutro canto se desponte
O verso mais audaz se faz sincero.
Vibrando de emoção só por saber
Do quanto me ilumina este prazer
Que é nesta vida em dor, tudo o que eu quero.