sexta-feira, fevereiro 12, 2010

24651

Saudade desses tempos, nossas danças
Das valsas e boleros, noite afora
E quando a realidade não decora
Os tempos morrem todos, vãs lembranças

E quando no presente olhares lanças
Na mulher melancia o sonho ancora
E aquela surfistinha não demora
Aonde colocar as esperanças?

No quadro desbotado da memória
A sorte se mostrou torrente inglória
Floresce no momento esta saudade,

Mas corra antes que a vida nos sufoque
Eu gosto e muito mesmo é de um bom rock
E o sertanejo então? Troço que enfade!