sexta-feira, fevereiro 12, 2010

24652

Por onde andas, pergunto ao velho mar
Netuno não me avisa e até coíbe
Enquanto uma sereia ali se exibe
Mudando este cenário devagar.
Pudesse nesta praia mergulhar,
Talvez em Curuçao, Guiné, Caribe
Ou comer uma esfirra no Habib
Um quibe com quiabo a me fartar.
Assino cada vez a minha morte
E sem ter nem luar que me conforte
Amar se torna esporte, mas de gala,
Uma alma transparente usa biquíni
A moça rebolando na cabine
Vontade fica quieta e não se cala.