sexta-feira, fevereiro 12, 2010

24660

Saudade que me fecha logo o cenho
Dizendo de quem foi pra nunca mais
Aonde no passado derramais
Caminhos pelos quais, ainda venho
E vendo a vós deveras me contenho
Por tanto que vos quero sem jamais
Poder tocar e ter o que entornais
Vagando pela noite em que me empenho
Tentando decifrar qualquer sinal,
O amor como se fora um ritual
Expressa esta saudade que inda trago
E ter-vos tão somente em pensamento
Por mais que tenebroso, eu me apascento
Sentindo deste vento algum afago.