sábado, fevereiro 13, 2010

24675

Cobertor divinal, tragando as dores
A lua se deleita inteira e bela
E quando acende à noite a rara vela
Suprema deusa explode seus pendores
Reinando absoluta até os albores
E assim emoldurada em rara tela
A dama prateada se revela
Aos olhos mais profanos, pecadores.
E quando um pária vê tal maravilha
Seguindo a deusa nua também brilha
E sente ser alguém, mesmo que pouco
E enquanto enamorado desta cena
Minha alma se entregando, não condena
Os erros do passado e me treslouco.