sexta-feira, fevereiro 12, 2010

24665

Amores que passaram sem perdão
Seriam caminheiros do futuro?
Aonde cada vez que te procuro
Encontro por resposta este senão,
E sinto que outros tempos mostrarão
O quadro novamente amargo e escuro,
Cevando em solo agreste não maduro
Sequer verei brotar talvez um grão.
E tudo se perdendo em frágil canto,
E quando em tal mosaico eu já me encanto
Versando sobre a paz que assim refuga
Escondo o meu olhar e só percebo
O amor como se fosse algum placebo
E dele só por ele, nova ruga.