sexta-feira, fevereiro 12, 2010

24662

Está tudo tão longe... De onde eu venho
Açoda-se uma triste sedução
Mudando vez em quando de estação
O tempo se perdendo sem empenho
E quanto mais audaz já não contenho
Sequer alegorias da emoção
E teimo contra os medos que estarão
Tomando seu lugar e em vão me embrenho
Buscando em turva noite alguma luz
Resquício do passado que me induz
A ter no meu olhar um frágil brilho
Mostrando que talvez inda soubesse
Roubar esta delícia que se tece
Enquanto sob estrelas, manso, eu trilho.