sexta-feira, fevereiro 12, 2010

24664

Os ventos, as procelas, meu empenho
Por onde mergulhara a fantasia
E tendo a solidão que se porfia
Futuro; não conheço e já desdenho
Se apenas ilusão inda contenho
Jamais imaginando novo dia
Escolho com terror a alegoria
E beijo a tempestade de onde venho.
Ecléticos caminhos, variantes
Que se renovarão depois de instantes
Mudando a direção de cada passo,
E assim sem nada ter apensas sendo,
O mundo que se fez em tal remendo
Com erro estrutural qual tolo eu traço.