sábado, fevereiro 13, 2010

24711

A fome de viver já me domina
Depois da tempestade que assolara
Deixando a vida triste e apronta a escara
Negando da esperança qualquer mina
E quando a realidade determina
O tempo de sofrer que se declara
Enquanto uma alegria sendo rara
Não tem outra saída e se extermina.
As pedras do caminho, meus espinhos
Arranco sem pudores, mesmo assim
Passado inexpressivo de onde vim
Tornando os meus sonhares mais sozinhos
Aonde se pensara em convivência,
Realidade poda uma inocência.