sábado, fevereiro 13, 2010

24730

Os campos que pretendo além da vida
São todos flóreos bosques da ilusão
E sei que novos dias mostrarão
O que esta realidade não duvida
Por mais que a minha sina se divida
Eu bebo a cada dia este verão,
Embora os olhos foscos não verão
E apenas saberão da despedida.
Aonde se pudesse ver a luz
Encontro novamente a minha cruz
E dela me aproximo em ar solene,
O amor sendo fugaz nos apequene
Aquém do que talvez inda pudesse,
Mas muito além do quanto se oferece.