sábado, fevereiro 13, 2010

24725

As roupas que vestimos são frangalhos
Puídos de um passado tão inglório
E nele além do quanto em vão decore-o
O mundo se permite em tais atalhos
E quando vejo a imensidão dos galhos
Aonde encontrarei tão merencório
O rumo que buscara enfim. E aflore-o
Mostrado novamente em atos falhos.
O término dos sonhos pesadelos
E quando volta e meia revolvê-los
Verás que na verdade assim desfio-o
Falando deste verso em luz sombria
No quanto; realidade desafia
O canto em paz suprema ainda crio.