segunda-feira, fevereiro 15, 2010

24817

De estrelas reluzindo em madrugadas
O céu se emoldurando traz à espera
O bote audacioso da pantera
Em meio às fantasias desfraldadas

Esperanças no cerne destroçadas
Negando desde sempre a primavera
Na fúria intempestiva da quimera
Histórias muitas vezes mal contadas.

E tudo não passando de ilusão
Que bebo, mas os dias mostrarão
Que tudo sendo em vão, nada haveria

Sequer uma alegria ou mesmo a luz,
Estúpida fornalha que seduz
Enquanto gera medos e agonia.