segunda-feira, fevereiro 15, 2010

24818

Do quanto me envolvi numa esperança
Encontro os meus fantasmas e os devoro,
O quanto neste intento me demoro
Permite o renascer de uma lembrança
A vida sem temores quando alcança
A paz na qual decerto eu me decoro
Na límpida expressão de sol e cloro
O mundo meu propõe uma aliança.
Vencer os meus antigos preconceitos
Embalde enquanto medos são desfeitos
Luzindo estrela guia ao fim da tarde
Moldando nova noite em festa e riso,
“Palhaço da ilusão” quero e preciso
Da luz que o fim da vida inda retarde.