terça-feira, fevereiro 16, 2010

24925

O bem de uma esperança que eu hiberno
Escreve os dissabores linha a linha,
E todo o coração se desalinha
Criando a cada dia novo inferno
E ainda que já fora outrora terno
O mundo pouco a pouco se definha
E toda esta vontade se avizinha
Do quanto outrora quis sincero eterno.
Espúrias as estradas onde sigo
O tendo tão somente o desabrigo
Não vejo uma estalagem que inda possa
Acolher os meus terríveis pesadelos,
E quando tento embalde removê-los
A vida sem perdão, inda faz troça.