quarta-feira, fevereiro 17, 2010

25034

Não quero mais saber de ter saudade,
Nem mesmo a vasta inglória do não ter
Sentindo sob as ânsias do poder
A força que permite a variedade

Por mais que talvez isso não agrade
Escondo-me nas grotas do querer
E bebo a bela fonte a entorpecer
Até que possa ver felicidade.

Num lírico cantar eu desafio
O tempo em temporal, calor e estio
Vacâncias do passado não mais quero

E sendo audaz jamais me fiz austero
Vivendo esta emoção a cada dia
Saudade no porão já se escondia.