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Fluindo entre meus dedos, o futuro
Que tantas vezes quis e não sabia
Morria no descrédito; agonia
Eflúvios do passado em ar escuro
Não quero mais sentir a mão pesada
Do escárnio que desfraldas ao me veres
Tampouco apodrecer nestes quereres
Aonde se traduz o eterno nada,
Intensas sensações de dor e medo
Aventa-se possível liberdade,
Mas quanto a vida nos degrade
À fúria do não ser calo e concedo
Um último momento de esperança
Que ao fogo dos incréus minha alma lança.
Que tantas vezes quis e não sabia
Morria no descrédito; agonia
Eflúvios do passado em ar escuro
Não quero mais sentir a mão pesada
Do escárnio que desfraldas ao me veres
Tampouco apodrecer nestes quereres
Aonde se traduz o eterno nada,
Intensas sensações de dor e medo
Aventa-se possível liberdade,
Mas quanto a vida nos degrade
À fúria do não ser calo e concedo
Um último momento de esperança
Que ao fogo dos incréus minha alma lança.
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