sábado, fevereiro 20, 2010

25211

Uma alma que gorjeia em solilóquio
Vencendo os desamores que enfrentara
Enquanto todo amor já não declara
Num sonho em que jamais quero, retoque-o,

E quantas ardentias; necessito
Para poder vencer trevas soturnas,
As ânsias tão comuns sendo diuturnas
Transformam pensamento em brado e grito

Argutas emoções, ânsias diversas
Audaz e carcomida noite inglória
Aonde se pensara na vanglória
Agora noutras sendas sonhas, versas,

E teimas em fluir entre meus dedos,
Levando junto a ti, tantos segredos.