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Não quero noite calma nem serena
Tampouco um turbilhão que ora me dane,
Se o coração se mostra em fria pane
Verdade muitas vezes envenena,
Enquanto a realidade me apequena
Não quero que o pomar dos sonhos grane
Sabendo do final que desengane
Esqueço desde sempre a torpe cena.
E creio ser plausível ter na fé
Uma saída a mais, e a preferida
Tocando devagar, barco da vida,
Ancoradouros; sei e até de cor,
Na mesa da esperança, pão, café
Só quero do mais caro e do melhor.
Tampouco um turbilhão que ora me dane,
Se o coração se mostra em fria pane
Verdade muitas vezes envenena,
Enquanto a realidade me apequena
Não quero que o pomar dos sonhos grane
Sabendo do final que desengane
Esqueço desde sempre a torpe cena.
E creio ser plausível ter na fé
Uma saída a mais, e a preferida
Tocando devagar, barco da vida,
Ancoradouros; sei e até de cor,
Na mesa da esperança, pão, café
Só quero do mais caro e do melhor.
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