domingo, fevereiro 21, 2010

25301

O berço da esperança abandonado
Deixado nalgum canto desta casa,
E quando a solidão invade e abrasa
Revivo os dissabores do passado,

E tendo esta certeza sempre ao lado,
A vida pouco a pouco se defasa
E o quanto imaginara em paz atrasa
O vento noutro rumo, desfraldado,

Assaz maravilhosa noite quando
O mundo em minhas mãos se renovando
Depois simples falácia, eu te perdi,

E tudo o que se fez belo e sublime,
Sem ter quem me deseje ou mesmo estime,
Do quanto imaginara nada aqui.