Por mais que a gente faça, à noite ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!
Augusto dos Anjos.
Espectro que me ronda a cada instante,
Explicitando o quanto se perdera
A chama dilapida a vela e a cera
Aos poucos se refaz, é torturante...
O nada quando em nada se adiante
E todo este cenário obedecera
Carcaça que eu pensei – já me esquecera-
E volta noutro sonho, degradante...
E nisto se perdendo enquanto cansa
Ao longe um mero espectro, uma esperança,
Num antro doloroso eu posso vê-lo,
E personificando a fátua sorte
Noctâmbulo fantoche dita a morte,
No etéreo, mas eterno pesadelo...
Imperceptivelmente em nosso quarto!
Augusto dos Anjos.
Espectro que me ronda a cada instante,
Explicitando o quanto se perdera
A chama dilapida a vela e a cera
Aos poucos se refaz, é torturante...
O nada quando em nada se adiante
E todo este cenário obedecera
Carcaça que eu pensei – já me esquecera-
E volta noutro sonho, degradante...
E nisto se perdendo enquanto cansa
Ao longe um mero espectro, uma esperança,
Num antro doloroso eu posso vê-lo,
E personificando a fátua sorte
Noctâmbulo fantoche dita a morte,
No etéreo, mas eterno pesadelo...
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