Da peleja do diabo com o dono do céu...
Tenho visto e ouvido muita coisa do que resolveram chamar “gospel”.
Realmente, algumas músicas que recebem a alcunha de “hinos” têm alguns aspectos interessantes, porém a maior parte é intragável.
Alguns cantores de segunda e terceira classe, vendo que a carreira estava já totalmente acabada, reencontraram nesse vasto mercado uma tábua de salvação.
O interessante é vermos que, segundo alguns religiosos mais xiitas, tudo aquilo que não for “hino” não pertence a Deus e, portanto não deve ser ouvido. Uma música de altíssima qualidade, como uma Rosa de Hiroshima, bela homenagem à paz, deve ser colocada de lado, enquanto hinos fantasmagóricos são cantados com todo o fervor.
Um dos temas mais freqüentes dessas cançonetas é a eterna guerra do bem contra o mal.
Os cantores se colocam à disposição de Deus num imaginário duelo, composto de lanças e dardos contra os temíveis tridentes diabólicos.
Tal qual um cavaleiro andante quixotesco, os “heróis” se unem para vencer os “moinhos de vento” demoníacos.
As letras, de baixíssima qualidade tanto poética quanto de louvor, demonstram o caráter belicoso que é dado pela maior parte das Igrejas a religião.
As centenas de demônios que habitam as cabeças mais influenciáveis dessa turma, permite-me uma visão medieval da vida.
A luta interna que temos, a cada momento, nas escolhas da vida, entre as opções que poderemos seguir, passa a ser vista como uma terrível peleja entre o diabo e o dono do céu.
A visão cristã de pacificidade e perdão passa a dar lugar a uma visão judaica de luta entre um povo escravizado e suas lendas de heroísmo utópico e não comprovado, praticamente lendário.
O “heroísmo” judaico tão propalado e nunca comprovado historicamente, passa a ser visto pelos visionários dessa “nova era medieval” como verdade absoluta e inconteste.
Temos nas canções aberrantes e berrantes, muitas das vezes, histórias que remontam a idade das trevas.
Como se Jesus, ameaçado, preso e torturado até a morte pelos romanos e pelos judeus não tivesse pedido perdão por esses. Como se Ele tivesse conclamado algum exército sobre ou supranatural para defendê-Lo.
Ora bolas, tal deturpação do que seja cristianismo seria cômica, se não fosse trágica.
A criação destes dragões nas cabeças despreparadas e incultas, pode levar à formação de milhares de São Jorges radicais e tresloucados.
Pode-se imaginar até na possibilidade da conclamação a um exército de radicais cristãos, tão medonhamente assustador quanto o islâmico ou de qualquer outra religião.
A educação, somente esta, levada a sério, e com características de formação de personalidades mais livres e pensantes, é o antídoto natural contra qualquer tipo de desvio incoerente do pensamento e da filosofia.
A cantoria dos tempos do feudalismo, podem gerar distorções graves que devem ser evitadas e, acima de tudo, condenadas.
O risco existe e deve ser tratado com alguma seriedade, senão poderemos ter uma repetição dos desvarios islâmicos e japoneses. Os kamikazes cristãos não são somente figura de retórica. Atentai...
Realmente, algumas músicas que recebem a alcunha de “hinos” têm alguns aspectos interessantes, porém a maior parte é intragável.
Alguns cantores de segunda e terceira classe, vendo que a carreira estava já totalmente acabada, reencontraram nesse vasto mercado uma tábua de salvação.
O interessante é vermos que, segundo alguns religiosos mais xiitas, tudo aquilo que não for “hino” não pertence a Deus e, portanto não deve ser ouvido. Uma música de altíssima qualidade, como uma Rosa de Hiroshima, bela homenagem à paz, deve ser colocada de lado, enquanto hinos fantasmagóricos são cantados com todo o fervor.
Um dos temas mais freqüentes dessas cançonetas é a eterna guerra do bem contra o mal.
Os cantores se colocam à disposição de Deus num imaginário duelo, composto de lanças e dardos contra os temíveis tridentes diabólicos.
Tal qual um cavaleiro andante quixotesco, os “heróis” se unem para vencer os “moinhos de vento” demoníacos.
As letras, de baixíssima qualidade tanto poética quanto de louvor, demonstram o caráter belicoso que é dado pela maior parte das Igrejas a religião.
As centenas de demônios que habitam as cabeças mais influenciáveis dessa turma, permite-me uma visão medieval da vida.
A luta interna que temos, a cada momento, nas escolhas da vida, entre as opções que poderemos seguir, passa a ser vista como uma terrível peleja entre o diabo e o dono do céu.
A visão cristã de pacificidade e perdão passa a dar lugar a uma visão judaica de luta entre um povo escravizado e suas lendas de heroísmo utópico e não comprovado, praticamente lendário.
O “heroísmo” judaico tão propalado e nunca comprovado historicamente, passa a ser visto pelos visionários dessa “nova era medieval” como verdade absoluta e inconteste.
Temos nas canções aberrantes e berrantes, muitas das vezes, histórias que remontam a idade das trevas.
Como se Jesus, ameaçado, preso e torturado até a morte pelos romanos e pelos judeus não tivesse pedido perdão por esses. Como se Ele tivesse conclamado algum exército sobre ou supranatural para defendê-Lo.
Ora bolas, tal deturpação do que seja cristianismo seria cômica, se não fosse trágica.
A criação destes dragões nas cabeças despreparadas e incultas, pode levar à formação de milhares de São Jorges radicais e tresloucados.
Pode-se imaginar até na possibilidade da conclamação a um exército de radicais cristãos, tão medonhamente assustador quanto o islâmico ou de qualquer outra religião.
A educação, somente esta, levada a sério, e com características de formação de personalidades mais livres e pensantes, é o antídoto natural contra qualquer tipo de desvio incoerente do pensamento e da filosofia.
A cantoria dos tempos do feudalismo, podem gerar distorções graves que devem ser evitadas e, acima de tudo, condenadas.
O risco existe e deve ser tratado com alguma seriedade, senão poderemos ter uma repetição dos desvarios islâmicos e japoneses. Os kamikazes cristãos não são somente figura de retórica. Atentai...
<< Home