soneto em redondilha
Meus olhos na despedida
Do que tão pouco queria
O amor rasgando essa vida
Num tempo que não viria...
Tempo de tanta partida
Que nunca mais saberia
Poder encontrar saída
Vida que não viveria
Amores sempre são nada
Para quem, na madrugada,
Espera pela manhã.
De tanta vida malsã
Já traz velha alma cansada
Sem conhecer amanhã!
Do que tão pouco queria
O amor rasgando essa vida
Num tempo que não viria...
Tempo de tanta partida
Que nunca mais saberia
Poder encontrar saída
Vida que não viveria
Amores sempre são nada
Para quem, na madrugada,
Espera pela manhã.
De tanta vida malsã
Já traz velha alma cansada
Sem conhecer amanhã!
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