Nunca poderia te esquecer
Não poderia esquecer aquele dia, nuca mais poderia esquecer.
Ao te ver partindo, deixando um gosto amargo, o gosto da saudade, da solidão, senti o quanto te amava.
No começo de tudo, era um simples jogo, um brinquedo de conquista, uma fantasia criada sobre o nada.
Para te falar a verdade, naquele tempo não te queria, nem te desejava, foste simplesmente uma aventura, daquelas que a gente sabe que vai acabar e nem luta contra isso...
Bonita? Eu não te achava bonita não, até meio sem graça, com aquele vestido desengonçado e aquele jeito comum de menina comum, de tantas e tantas que atravessam cada esquina e se oferecem ao gosto e ao olhar, a cada dia, a cada semana, em cada bar.
Conhecera-te na infância, menina gordinha, sardenta, feia mesmo. E ao te reencontrar, na nossa adolescência, descobri que me desejavas. Gostei disso, e somente disso. O orgulho de ter sido querido e desejado por alguém, aliados da minha timidez, me permitiram te ter.
Mansa e serena, sempre presente, me acostumei contigo; é isso, me acostumei e nada mais que isso. Costume e rotina.
Ficamos juntos por quatro anos, que transcorreram na mansidão do rio sem cachoeiras, sem grandes cascatas, sem turbilhões nem redemoinhos.
Depois disso, vieste com essa história de “não te quero mais, foi bom, mas acabou”, essas desculpas comuns que se usa quando se quer terminar um relacionamento sem magoar.
Houve um tempo em que até desejei ouvir isso, mas, agora não; fiquei surpreso com a dor, com a angústia dessa notícia.
Para falar a verdade, chorei, surpreendentemente chorei.
Conseguiste penetrar em todos os recantos do meu sentimento, sem que eu percebesse...
Dominaste-me, sem tempestades e sem confusões, calmaria.
Amiga, é difícil dizer-te o quanto me fazes falta, é muito difícil para quem, egoisticamente, se achava teu dono, te achavas minha, minha, somente minha.
Mas, de coração, desejo tua felicidade, pode parecer estranho, mas quero que sejas feliz.
Distante de mim, longe, em outros braços, outra boca, outro homem...
É complicado, muitas vezes, eu conseguir entender isso, mas o que sei é que te desejo muitas felicidades.
E isso me dá a verdadeira dimensão do amor que tenho por ti, um amor longe de egoísmos, longe de possessão, o amor sublime de quem quer, acima de tudo, a alegria e a glória do objeto amado.
E, se um dia, tu te lembrares de mim, saiba que ninguém, ninguém nesse mundo te amará tanto e tão fielmente quanto, um dia, te amei...
Ao te ver partindo, deixando um gosto amargo, o gosto da saudade, da solidão, senti o quanto te amava.
No começo de tudo, era um simples jogo, um brinquedo de conquista, uma fantasia criada sobre o nada.
Para te falar a verdade, naquele tempo não te queria, nem te desejava, foste simplesmente uma aventura, daquelas que a gente sabe que vai acabar e nem luta contra isso...
Bonita? Eu não te achava bonita não, até meio sem graça, com aquele vestido desengonçado e aquele jeito comum de menina comum, de tantas e tantas que atravessam cada esquina e se oferecem ao gosto e ao olhar, a cada dia, a cada semana, em cada bar.
Conhecera-te na infância, menina gordinha, sardenta, feia mesmo. E ao te reencontrar, na nossa adolescência, descobri que me desejavas. Gostei disso, e somente disso. O orgulho de ter sido querido e desejado por alguém, aliados da minha timidez, me permitiram te ter.
Mansa e serena, sempre presente, me acostumei contigo; é isso, me acostumei e nada mais que isso. Costume e rotina.
Ficamos juntos por quatro anos, que transcorreram na mansidão do rio sem cachoeiras, sem grandes cascatas, sem turbilhões nem redemoinhos.
Depois disso, vieste com essa história de “não te quero mais, foi bom, mas acabou”, essas desculpas comuns que se usa quando se quer terminar um relacionamento sem magoar.
Houve um tempo em que até desejei ouvir isso, mas, agora não; fiquei surpreso com a dor, com a angústia dessa notícia.
Para falar a verdade, chorei, surpreendentemente chorei.
Conseguiste penetrar em todos os recantos do meu sentimento, sem que eu percebesse...
Dominaste-me, sem tempestades e sem confusões, calmaria.
Amiga, é difícil dizer-te o quanto me fazes falta, é muito difícil para quem, egoisticamente, se achava teu dono, te achavas minha, minha, somente minha.
Mas, de coração, desejo tua felicidade, pode parecer estranho, mas quero que sejas feliz.
Distante de mim, longe, em outros braços, outra boca, outro homem...
É complicado, muitas vezes, eu conseguir entender isso, mas o que sei é que te desejo muitas felicidades.
E isso me dá a verdadeira dimensão do amor que tenho por ti, um amor longe de egoísmos, longe de possessão, o amor sublime de quem quer, acima de tudo, a alegria e a glória do objeto amado.
E, se um dia, tu te lembrares de mim, saiba que ninguém, ninguém nesse mundo te amará tanto e tão fielmente quanto, um dia, te amei...
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