Tucanolândia capítulo 8 - Bom para otário, genericamente falando...
Havia no reino da tucanolândia, uma verdadeira máfia formada por alguns laboratórios ligados principalmente a produção de medicamentos de fundo de quintal, remédios similares aos produzidos por grandes laboratórios. Tinham um custo de produção menor, sem investimentos em pesquisas e qualidade na produção.
Esses medicamentos apresentavam uma característica de comercialização ímpar.
Eram chamados de “bonificados”, pois a venda destes produtos para as farmácias era associada ao fornecimento de vantagens para os donos destes estabelecimentos comerciais.
Na gíria farmacêutica, esses produtos bonificados eram chamados de BOs ou seja “bons para otários”.
Por exemplo, se você vendesse um BO, ganhava outro de brinde, ou tinha descontos gigantescos na compra de outro tipo de produto do mesmo laboratório, tipo “antigripais”, “pastilhas para garganta”, remédios para o “fígado”, etc.
Como para Joseph Mountain, famoso ministro da saúde de Tucanolândia, o que importava era a propaganda a qualquer custo fazendo um lobby tão perfeito e com uma exploração midiática muito bem feita que lhe deu até premiação no exterior, bem merecida como estamos vendo, este resolveu fazer do limão, a limonada.
Como o nome “bom para otário” ficaria muito pesado e, buscando uma forma genérica que desse bom resultado, teve a brilhante idéia de criar os Genéricos, nada mais nada menos do que os BOs disfarçados...
A base de bajulação e puxação de saco do governo da Tucanolândia, formada, em sua maioria por quem teve acesso direta ou indiretamente às benesses do Governo Fernando Henrique Caudaloso nas privatizações “heróicas” que, segundo alguns boçais “salvaram” o país e livraram o povo da “difícil” carga de possuir bens de consumo ou de serviços, já que para a mentecapta gente que assim pensa, o Estado não pode possuir nada, sendo mais difícil entender que uma empresa bem administrada pode dar lucro, sendo ou não estatal, mas isso é outro assunto; voltemos aos “Genéricos”.
Pois bem, a partir de atitudes como essa, Joseph passou a se considerar “The best”.
E a base de bajulação aplaudiu mais esse ato genial – oficializar o ‘Bom para otário” como se fosse uma grande idéia.
os laboratórios de fundo de quintal se assanharam tanto que passaram a comandar as listas de lucratividade no setor.
Ah, sem esquecer-se de que, nunca na história do reino, se falsificou tantos medicamentos como naquele tempo...
Esses medicamentos apresentavam uma característica de comercialização ímpar.
Eram chamados de “bonificados”, pois a venda destes produtos para as farmácias era associada ao fornecimento de vantagens para os donos destes estabelecimentos comerciais.
Na gíria farmacêutica, esses produtos bonificados eram chamados de BOs ou seja “bons para otários”.
Por exemplo, se você vendesse um BO, ganhava outro de brinde, ou tinha descontos gigantescos na compra de outro tipo de produto do mesmo laboratório, tipo “antigripais”, “pastilhas para garganta”, remédios para o “fígado”, etc.
Como para Joseph Mountain, famoso ministro da saúde de Tucanolândia, o que importava era a propaganda a qualquer custo fazendo um lobby tão perfeito e com uma exploração midiática muito bem feita que lhe deu até premiação no exterior, bem merecida como estamos vendo, este resolveu fazer do limão, a limonada.
Como o nome “bom para otário” ficaria muito pesado e, buscando uma forma genérica que desse bom resultado, teve a brilhante idéia de criar os Genéricos, nada mais nada menos do que os BOs disfarçados...
A base de bajulação e puxação de saco do governo da Tucanolândia, formada, em sua maioria por quem teve acesso direta ou indiretamente às benesses do Governo Fernando Henrique Caudaloso nas privatizações “heróicas” que, segundo alguns boçais “salvaram” o país e livraram o povo da “difícil” carga de possuir bens de consumo ou de serviços, já que para a mentecapta gente que assim pensa, o Estado não pode possuir nada, sendo mais difícil entender que uma empresa bem administrada pode dar lucro, sendo ou não estatal, mas isso é outro assunto; voltemos aos “Genéricos”.
Pois bem, a partir de atitudes como essa, Joseph passou a se considerar “The best”.
E a base de bajulação aplaudiu mais esse ato genial – oficializar o ‘Bom para otário” como se fosse uma grande idéia.
os laboratórios de fundo de quintal se assanharam tanto que passaram a comandar as listas de lucratividade no setor.
Ah, sem esquecer-se de que, nunca na história do reino, se falsificou tantos medicamentos como naquele tempo...
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