Da necessidade de se fazer um Banco Genético.
Uma das coisas que temos observado, nesses tempo de globalização, é a justa preocupação com as espécies animais e vegetais que estão ameaçadas de extinção.
Essa cruel realidade, a cada dia nos dá notícias de desaparecimento de animais e plantas que vivem na Terra há milhões de anos e isso dá uma dimensão da destruição do homem.
Obviamente, essa extinção tem aspectos naturais, sendo que, independentemente da ação humana, sempre houve o desaparecimento de populações inteiras, chegando à extinção.
Mas, com a tecnologia atual, temos a possibilidade de evitar que isso ocorra.
Nada mais óbvio que, se houver interesse, poderíamos criar bancos genéticos visando à preservação de todas as formas de vida.
O próprio homem, agente da morte, pode ser o agente da sobrevivência.
Cientificamente, a partir da clonagem de animais, tanto machos quanto fêmeas, poderemos preservar qualquer espécie.
Por que não há o interesse que isso seja feito?
A partir do momento em que se rareia uma forma de vida, ela se valoriza no criminoso comércio imoral envolvendo essas espécies.
Quanto mais rara, ou seja, quanto mais se destruir, mais se ganha dinheiro. E a ação do homem, puramente econômica, suplanta os ideais de uma sobrevivência da vida no planeta.
Podemos citar os interesses das superpotências, principalmente os EUA em não ter seus interesses econômicos afetados pelo controle da emissão de poluentes na atmosfera. Como não se consegue deter a destruição dos habitats naturais.
Mas, a formação de uma reserva genética poderia transformar essa realidade, dando a oportunidade de se reerguer verdadeiros santuários ecológicos, permitindo que a vida prevaleça sobre a mesquinhez do ser humano.
Quero crer que isso é, não somente possível, mas também provável.
É uma idéia, somente uma idéia, mas que pode ter resultados positivos.
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