O tempo não pára - da necessidade de um compromisso com a educação.
A única saída para o amadurecimento e o desenvolvimento de uma nação é a educação. Não digo a maior; simplesmente é a única.
O diferencial entre os países civilizados e os outros, longe de ser econômica é, fundamentalmente educacional e cultural. As diferenças, neste aspecto, permitem que nações sem recursos naturais e econômicos sejam mais desenvolvidas que outras muito mais ricas.
Países com riqueza econômica sem o acompanhamento do conhecimento levam a situações como a dos países árabes, por exemplo. Extremamente ricos, mas com pouca expressão no cenário tecnológico mundial.
Por outro lado, temos países como Cuba, pobres economicamente, mas, com níveis de conhecimento, principalmente na medicina, paralelos a nações muito mais ricas.
Os países emergentes necessitam de grandes investimentos neste setor para que possam realmente soerguerem-se e se tornarem, cada vez mais independentes e, por conseguinte, desenvolvidos.
Todo o investimento feito em educação formal terá retorno multiplicado várias vezes na diminuição dos gastos sociais e no retorno com relação à produtividade e melhor aproveitamento de recursos naturais e na transformação destes para o bem estar coletivo.
Recordo-me, quando criança, que as escolas públicas eram o objetivo da maioria dos alunos, tal a qualidade que essas apresentavam.
Restavam para as escolas particulares os alunos que não eram aprovados nos concursos para as escolas públicas.
Com a queda da qualidade do ensino, principalmente pelo desestímulo dos professores, vítimas de salários baixos e dos poucos e mal administrados recursos para a educação, começaram a aparecer várias escolas particulares, com qualidade cada vez mais diferenciada.
O investimento feito na educação, meta do atual governo se, realmente for executado em sua plenitude, será um marco importante para o Brasil, podendo ser visto como um divisor de águas entre o passado e o futuro.
Não podemos esquecer, também, o investimento nos professores e nas escolas. Sem esses investimentos, na formação e na preparação dos mestres, não teremos o resultado esperado.
Os melhores professores devem ser estimulados a aturarem nas escolas públicas, dando um importante passo para a democratização real do país e sua independência.
Sou filho de pedagogos, casado com pedagoga e irmão de pedagoga. Tenho, portanto, vivenciado todos os problemas que acompanham a educação brasileira desde que nasci. Nestas quatro décadas, vi o declínio, agravado a partir da lei 5692/71 que determinou uma massificação com perda de qualidade do ensino.
As greves por atraso e melhoria de salário dos mestres se repetiram por anos a fio, desestimulando os bons profissionais da área.
O Brasil é berço de grandes pedagogos, como Anísio Teixeira e Paulo Freire, mas, infelizmente, é também de vários demagogos e péssimos políticos que se utilizaram da educação somente como palanque eleitoral.
Costumava brincar dizendo que “Não se acaba com o problema da educação e da saúde, pois senão acabam os palanques eleitorais”.
Nesse ínterim, tivemos duas experiências baseadas na escola em tempo integral, infelizmente abandonadas.
Brizola acertou no alvo quando, com apoio de Darci Ribeiro criou os CIEPS, abandonados em seu principal objetivo, a partir do segundo mandato de Leonel no Governo do Rio de Janeiro.
A atual Lei das Diretrizes Básicas do Ensino, de Darci Ribeiro, é um enorme avanço na melhoria desse quadro atual.
Porém, se não houver vontade política, se perderá no tempo, como tantas outras experiências anteriores.
Sugiro que, se forme um compromisso suprapartidário para que se faça um vigoroso esforço para que tal norte não seja perdido.
E que, independentemente dos ventos políticos o rumo não se perca.
A questão da educação no Brasil, é questão de soberania nacional e de fundamental importância para a liberdade e independência de nosso povo.
Creio que, aliado a programas como o PROUNI, FIES, Educação para todos, entre outros, temos que ter a conscientização de todos os brasileiros para a importância deste tema. Isso poderá ser obtido a partir de propaganda maciça através de todos os meios de comunicação, utilizando-se até de entidades como ONGs, Igrejas, Clubes de Serviço e tudo o mais que puder ser utilizado, visando a uma verdadeira revolução no país.
Os objetivos, além da educação básica, deveriam englobar o ensino técnico e universitário, com ênfase à produção de tecnologias nacionais que nos livrassem do poderio tecnológico estrangeiro criando, cada vez mais, um território propício para a nossa libertação.
Acredito que seja esse o principal compromisso da minha geração, com as que estão surgindo, para que possamos nos libertar cada vez mais e que tenhamos as condições propícias para legar ao futuro o verdadeiro sentido de LIBERDADE E DEMOCRACIA.
Não se pode esperar mais tempo. Já perdemos muito, e o tempo não pára...
O diferencial entre os países civilizados e os outros, longe de ser econômica é, fundamentalmente educacional e cultural. As diferenças, neste aspecto, permitem que nações sem recursos naturais e econômicos sejam mais desenvolvidas que outras muito mais ricas.
Países com riqueza econômica sem o acompanhamento do conhecimento levam a situações como a dos países árabes, por exemplo. Extremamente ricos, mas com pouca expressão no cenário tecnológico mundial.
Por outro lado, temos países como Cuba, pobres economicamente, mas, com níveis de conhecimento, principalmente na medicina, paralelos a nações muito mais ricas.
Os países emergentes necessitam de grandes investimentos neste setor para que possam realmente soerguerem-se e se tornarem, cada vez mais independentes e, por conseguinte, desenvolvidos.
Todo o investimento feito em educação formal terá retorno multiplicado várias vezes na diminuição dos gastos sociais e no retorno com relação à produtividade e melhor aproveitamento de recursos naturais e na transformação destes para o bem estar coletivo.
Recordo-me, quando criança, que as escolas públicas eram o objetivo da maioria dos alunos, tal a qualidade que essas apresentavam.
Restavam para as escolas particulares os alunos que não eram aprovados nos concursos para as escolas públicas.
Com a queda da qualidade do ensino, principalmente pelo desestímulo dos professores, vítimas de salários baixos e dos poucos e mal administrados recursos para a educação, começaram a aparecer várias escolas particulares, com qualidade cada vez mais diferenciada.
O investimento feito na educação, meta do atual governo se, realmente for executado em sua plenitude, será um marco importante para o Brasil, podendo ser visto como um divisor de águas entre o passado e o futuro.
Não podemos esquecer, também, o investimento nos professores e nas escolas. Sem esses investimentos, na formação e na preparação dos mestres, não teremos o resultado esperado.
Os melhores professores devem ser estimulados a aturarem nas escolas públicas, dando um importante passo para a democratização real do país e sua independência.
Sou filho de pedagogos, casado com pedagoga e irmão de pedagoga. Tenho, portanto, vivenciado todos os problemas que acompanham a educação brasileira desde que nasci. Nestas quatro décadas, vi o declínio, agravado a partir da lei 5692/71 que determinou uma massificação com perda de qualidade do ensino.
As greves por atraso e melhoria de salário dos mestres se repetiram por anos a fio, desestimulando os bons profissionais da área.
O Brasil é berço de grandes pedagogos, como Anísio Teixeira e Paulo Freire, mas, infelizmente, é também de vários demagogos e péssimos políticos que se utilizaram da educação somente como palanque eleitoral.
Costumava brincar dizendo que “Não se acaba com o problema da educação e da saúde, pois senão acabam os palanques eleitorais”.
Nesse ínterim, tivemos duas experiências baseadas na escola em tempo integral, infelizmente abandonadas.
Brizola acertou no alvo quando, com apoio de Darci Ribeiro criou os CIEPS, abandonados em seu principal objetivo, a partir do segundo mandato de Leonel no Governo do Rio de Janeiro.
A atual Lei das Diretrizes Básicas do Ensino, de Darci Ribeiro, é um enorme avanço na melhoria desse quadro atual.
Porém, se não houver vontade política, se perderá no tempo, como tantas outras experiências anteriores.
Sugiro que, se forme um compromisso suprapartidário para que se faça um vigoroso esforço para que tal norte não seja perdido.
E que, independentemente dos ventos políticos o rumo não se perca.
A questão da educação no Brasil, é questão de soberania nacional e de fundamental importância para a liberdade e independência de nosso povo.
Creio que, aliado a programas como o PROUNI, FIES, Educação para todos, entre outros, temos que ter a conscientização de todos os brasileiros para a importância deste tema. Isso poderá ser obtido a partir de propaganda maciça através de todos os meios de comunicação, utilizando-se até de entidades como ONGs, Igrejas, Clubes de Serviço e tudo o mais que puder ser utilizado, visando a uma verdadeira revolução no país.
Os objetivos, além da educação básica, deveriam englobar o ensino técnico e universitário, com ênfase à produção de tecnologias nacionais que nos livrassem do poderio tecnológico estrangeiro criando, cada vez mais, um território propício para a nossa libertação.
Acredito que seja esse o principal compromisso da minha geração, com as que estão surgindo, para que possamos nos libertar cada vez mais e que tenhamos as condições propícias para legar ao futuro o verdadeiro sentido de LIBERDADE E DEMOCRACIA.
Não se pode esperar mais tempo. Já perdemos muito, e o tempo não pára...
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