Fatalidade -Soneto
No túmulo da amada vejo o nome
De quem, por tantas vezes já chorei.
A dor fria, noturna, me consome...
Essa dor de saber que tanto amei!
Partindo, nada fica, tudo some;
Na poeira atroz, restos do que sei.
Da solidão vertida, resta a fome,
Dum mundo mais feliz, onde essa lei,
Que faz perder a vida de quem ama,
Que faz sofrer assim, por tant’amor,
Vivendo agonizando, velho drama...
Oh! Meu Deus, me perdoe, por favor,
Não deixe que a saudade crie fama,
E não deixe a minha’alma a ti s’opor!
De quem, por tantas vezes já chorei.
A dor fria, noturna, me consome...
Essa dor de saber que tanto amei!
Partindo, nada fica, tudo some;
Na poeira atroz, restos do que sei.
Da solidão vertida, resta a fome,
Dum mundo mais feliz, onde essa lei,
Que faz perder a vida de quem ama,
Que faz sofrer assim, por tant’amor,
Vivendo agonizando, velho drama...
Oh! Meu Deus, me perdoe, por favor,
Não deixe que a saudade crie fama,
E não deixe a minha’alma a ti s’opor!
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