Mãe
Lembro-me, molecote impertinente,
Teimando sem ter pressa de voltar.
Correndo pelas ruas, livremente,
Querendo, tantas vezes, ir voar...
As mãos cansadas juntas, penitente,
Pedindo a Deus num nunca mais parar:
Faça desse menino, um ser contente.
E que tenha alegria no seu lar...
Hoje te vendo, bela e forte ainda,
Agradeço-te tanto e não percebes,
Queria te dizer: és muito linda!
Contigo caminhei todas as sebes,
Contigo, a natureza se deslinda...
Tens o maior amor e nem concebes!
Teimando sem ter pressa de voltar.
Correndo pelas ruas, livremente,
Querendo, tantas vezes, ir voar...
As mãos cansadas juntas, penitente,
Pedindo a Deus num nunca mais parar:
Faça desse menino, um ser contente.
E que tenha alegria no seu lar...
Hoje te vendo, bela e forte ainda,
Agradeço-te tanto e não percebes,
Queria te dizer: és muito linda!
Contigo caminhei todas as sebes,
Contigo, a natureza se deslinda...
Tens o maior amor e nem concebes!
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