quinta-feira, agosto 17, 2006

Mãe

Lembro-me, molecote impertinente,
Teimando sem ter pressa de voltar.
Correndo pelas ruas, livremente,
Querendo, tantas vezes, ir voar...

As mãos cansadas juntas, penitente,
Pedindo a Deus num nunca mais parar:
Faça desse menino, um ser contente.
E que tenha alegria no seu lar...

Hoje te vendo, bela e forte ainda,
Agradeço-te tanto e não percebes,
Queria te dizer: és muito linda!

Contigo caminhei todas as sebes,
Contigo, a natureza se deslinda...
Tens o maior amor e nem concebes!