soneto em redondilha
Ah! Como essa saudade me maltrata,
Lembrando de teu beijo, me desfaço,
Nessas recordações, vida arremata,
E pouco a pouco vem, surge esse cansaço.
O cansaço da vida que me mata,
A lembrança suave, teu abraço,
Do que tive feliz, tu foste a nata.
Agora, nessas ruas que trafego,
Não vejo nada além de tua marca,
Nas sombras que traduzes, me apego,
Perdi nesse dilúvio, rumo e arca,
E quando me perguntam, tudo nego.
Temendo minha sina, triste parca...
Lembrando de teu beijo, me desfaço,
Nessas recordações, vida arremata,
E pouco a pouco vem, surge esse cansaço.
O cansaço da vida que me mata,
A lembrança suave, teu abraço,
Do que tive feliz, tu foste a nata.
Agora, nessas ruas que trafego,
Não vejo nada além de tua marca,
Nas sombras que traduzes, me apego,
Perdi nesse dilúvio, rumo e arca,
E quando me perguntam, tudo nego.
Temendo minha sina, triste parca...
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