Soneto Sertanejo
Trago os ói de sodade machucado,
Da tristeza d’amô que me dexô,
Pulo céu avoando, fais riscado,
Num curisco carregadim de dô,
Apois bem, se calô disisperado
No sertão, tanta tráia já levô,
Meus amô trupicando ansim de lado,
É pruque marvadeza carregô!
Coração, no meu peito, faiz vexame,
Bateno, sem compasso, sem medida,
Dotô, num necessita nem exame,
Do jeitim que esse cabra feiz da vida,
Num tem nada que sente nem reclame,
Amô discompassô sua batida...
Da tristeza d’amô que me dexô,
Pulo céu avoando, fais riscado,
Num curisco carregadim de dô,
Apois bem, se calô disisperado
No sertão, tanta tráia já levô,
Meus amô trupicando ansim de lado,
É pruque marvadeza carregô!
Coração, no meu peito, faiz vexame,
Bateno, sem compasso, sem medida,
Dotô, num necessita nem exame,
Do jeitim que esse cabra feiz da vida,
Num tem nada que sente nem reclame,
Amô discompassô sua batida...
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