terça-feira, setembro 12, 2006

Ansiedade

Espero-te, pressinto essa presença.
Nas minhas insensatas madrugadas,
Sonhando, tantas vezes ansiadas
As mãos que acariciam na doença.

Nas torturas definho. Me convença
Que estás aqui, manhãs nem bem raiadas,
Procuro em cada espaço... Das geladas
Noites em claro, amor tudo compensa!

Não consigo dormir, noites insones,
Te procuro nas salas, quartos, cones,
Em todas cercanias dessa casa.

Mas, em vão, nunca estás! Por onde vais?
Ao não te encontrar, perco minha paz,
Cruel ansiedade, fogo, brasa...