quinta-feira, novembro 23, 2006

Iara...Iara...

Do teu caminho conheci segredo
Dos mansos passos luzes, brilhos, paz...
Penas que foste embora logo cedo,
Deixando apenas a lembrança audaz

De uma guerreira impávida, sem medo.
Tanta tristeza minha noite traz!
Na vida eu merecia um outro enredo.
Será que prosseguir, eu sou capaz?

Pois quando enfim chegar o triste inverno,
O coração vazio, quieto e triste.
Amor que merecia ser eterno;

Jóia entre tantas jóias, a mais rara,
À dor da punhalada não resiste
A ausência deste amor que se foi, Iara...