Marta: Senhora da casa
Marta: Senhora da casa
O teu olhar decerto, eu sinto, não perdoa.
Desculpe se te tomo a luz e claridade.
No fundo não pretendo o gosto da saudade.
A mão que não carinha, aquela que magoa...
O pensamento é ave esperta, sempre voa.
Não quero essa gaiola, eu amo a liberdade!
Embora não prometa eu terei lealdade.
À noite, após a festa, a vida fica boa!
Não venhas me dizer que julgas na aparência
Se for assim, também, que eu tenha paciência.
Se bem que na verdade a vida não me aparta.
Eu gosto do teu colo, o resto não importa.
Senão que vou fazer? Aberta, vive a porta.
Quero ficar aqui, na nossa casa, Marta!
O teu olhar decerto, eu sinto, não perdoa.
Desculpe se te tomo a luz e claridade.
No fundo não pretendo o gosto da saudade.
A mão que não carinha, aquela que magoa...
O pensamento é ave esperta, sempre voa.
Não quero essa gaiola, eu amo a liberdade!
Embora não prometa eu terei lealdade.
À noite, após a festa, a vida fica boa!
Não venhas me dizer que julgas na aparência
Se for assim, também, que eu tenha paciência.
Se bem que na verdade a vida não me aparta.
Eu gosto do teu colo, o resto não importa.
Senão que vou fazer? Aberta, vive a porta.
Quero ficar aqui, na nossa casa, Marta!
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