terça-feira, novembro 21, 2006

Marlene

Marlene: Derivado de Madalena


A vida turbulenta, as águas deste rio
Que em louca tempestade espalham nas ribeiras.
A chuva em enxurrada enchentes verdadeiras.
Neste calor ardente, um terrível estio.

Saudade do teu colo, o coração é frio.
Atrocidade louca, as dores costumeiras,
Inverno contumaz sem vento e sem palmeiras.
Da amara solidão, incrível, inda rio...

Se Deus já me esqueceu, não sintas, de mim, pena.
A morte, sorridente, aproxima-se, acena.
Não quero ser eterno, a dor será perene!

A cura não encontro o rio não se amansa.
Na festa desta vida, eu me esqueci da dança.
Quem sabe a despedida esteja em ti, Marlene?