quinta-feira, novembro 23, 2006

Inês!

Inês


As mãos macias desta deusa nua
A passear tanto carinho insano.
Minha alma satisfeita então flutua
Das santas alegrias já me ufano.

A boca me promete e morde, crua,
Viajo por espaços outro plano;
E a noite encantadora, continua...
Não me permitirá jamais engano...

O mundo, quando um Deus amante fez
Não tinha inda metade desta luz
Que, clareando a vida, me conduz

Aos braços desta minha amada Inês
Me rendo aos teus caprichos, teu desejo...
A boca escancarada pede um beijo...
Teu beijo, meu amor, querida Inês!