quinta-feira, setembro 13, 2007

Nas lavras de meus sonhos, mais contentes

Nas lavras de meus sonhos, mais contentes
Aradas com total insanidade,
Buscando nas redomas, a amizade
Deixando para trás as penitentes

Palavras que proferes, mas não sentes,
Pois sabes quando existe iniqüidade
Adentra pelo mar, tranqüilidade
Promessas de bonanças que pressentes.

Às vezes no furor da solidão
Esgarças tuas mãos já calejadas
Matando um dia imerso em esplendor.

Mas logo ao perceber com decepção
Mudando a direção destas estradas
Refaz com perfeição de um lavrador...