sexta-feira, janeiro 22, 2010

23246

Prevejo finalmente o caos imenso
E dele o ressurgir do etéreo nada.
A porta que mantenho assim fechada
O tempo transcorrendo amargo e tenso.

Não vejo e nem tampouco ainda penso
Que possa a solução tão ansiada
Dizer deste amanhã que não se aguarda
Espreito e nada vendo, eu me convenço.

Assim caminharia se pudesse
Ainda tendo os olhos no futuro;
Apenas do vazio que se tece

Eu faço meu banquete em pratos rasos,
E tolo, nos meus sonhos eu perduro
Já não comportam mais limites, prazos...

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